Niketche - Uma História de Poligamia de Paulina Chiziane
25 janeiro | 21h00
O Clube de Leitura tem encontro marcado no dia 25 de janeiro, pelas 21h00, para a abordagem da obra “Niketche – uma história de poligamia” de Paulina Chiziane”, numa sessão informal que promove o gosto pela leitura partilhada e pelo debate de ideias.
Paulina Chiziane nasceu em 1955, em Manjacaze, na província de Gaza, em Moçambique. Atualmente reside na Zambézia. A sua estreia, na escrita, remonta à década de 1980, com a publicação de pequenos contos em jornais moçambicanos.
Paulina Chiziane ficou conhecida por ser a primeira mulher moçambicana a escrever um romance com a obra “Balada de amor ao vento”, em 1990. Tendo, posteriormente publicado várias obras, de entre as quais: “Ventos do Apocalipse” (1993); “O Sétimo Juramento” (2000) e “Niketche: Uma História de Poligamia” (2002). Esta última obra foi premiada, em 2003, pelo Prémio Craveirinha de Literatura, promovido pela Associação Escritores Moçambicanos (AEMO). Obra que foi, inclusive, adaptada em teatro, pelo Centro Dramático de Évora (Cendrev) e Hala ni Hala, Cena Lusófona.
É ainda autora de “O Alegre Canto da Perdiz” (2008), “As Andorinhas” (2009), “Na mão de Deus” (2013), “Por Quem Vibram os Tambores do Além” (2013), “Ngoma Yethu: O Curandeiro e o Novo Testamento” (2015), “O Canto dos Escravos" (2017), "O Curandeiro e o Novo Testamento” (2018) e, a sua publicação mais recente, “A voz do Cárcere” (2021), um produto conjunto com Dionísio Bahule. Os seus livros encontram-se, já, traduzidas em vários idiomas, de entre eles, alemão, espanhol, francês, inglês e italiano.
Em 2021, foi vencedora do Prémio Camões, reconhecida unanimemente pelo júri, destacando-se pela sua marcante luta pela emancipação da mulher moçambicana, um elemento presente em toda a sua escrita.